sexta-feira, 15 de dezembro de 2023

Cultura "Mão na Massa" é Massa

 

Cultura "Mão na Massa" é Massa     👀👍👏


"O formato da estrutura industrial do século XXI será muito diferente do que preponderou no século XX. Em vez de inovação de cima para baixo, conduzida por algumas das maiores empresas do mundo, estamos assistindo à inovação de baixo para cima, promovida por inúmeros indivíduos, abrangendo amadores, empreendedores e profissionais"  

                                           (Chris Anderson, p.35, Livro: Makers - A nova revolução industrial)


"Em meu primeiro grande projeto no MIT, ajudei a vincular a linguagem de programação Logo de Seymour às peças LEGO, permitindo que as crianças programassem e controlassem suas criações feitas em LEGO."

                                        Mitchel Resnick (Livro: Jardim de Infância para a Vida Toda- por uma aprendizagem criativa, não na massa e relevante para todos.) 


A Cultura Mão na Massa não é nova. Desde em que o homem fez a primeira pedra talhada, daí até hoje, a cultura mão na massa teve um percurso que oscilou entre a parceria do pensar-fazer e fazer-pensar. Nesse percurso, algumas escolas filosóficas separaram o pensar do fazer, sendo o pensar (abstrato) da competência das classes sociais mais ricas e privilegiadas; e, as competências do fazer, das camadas sociais pobres. Então, pensar é para os ricos, fazer (mão na massa) para os pobres. E surgiram as cidades, as corporações de ofício deram uma nova roupagem às competências do 'fazer', pequenas, médias e grandes fábricas de armas, de equipamentos agrícolas, de roupas e de móveis e utensílios para as casas.......e assim foi. Quem acumulou riqueza ? As pessoas que eram os proprietários dos meios de produção e operavam no comércio, comprando "barato"e vendendo "caro". E os comerciantes prosperaram. A indústria também prosperou, pois fabricavam e vendiam. Nos últimos 60 anos, iniciou-se um movimento de juntar novamente os dois elementos: pensar e fazer, só que um elemento adicional, veio a fazer a diferença: a tecnologia digital que permitiu a troca de saberes, a formação de redes e parcerias, o compartilhamento de técnicas e conhecimentos. Isso tudo culminou com a Nova Cultura Mão na Massa, onde a criatividade, a criação e a co-criação, a confiança, a cooperação, a redução de custos de componentes eletrônicos e equipamentos e demais outros fatores vieram a contribuir para a Cultura Digital Maker.

Essa foi só um texto inicial para o início de uma longa jornada "não silenciosa" da Revolução da Cultura Digital Maker que já tem impactado e impactará ainda mais as dimensões sociais da Educação, da Produção, das Famílias, do Lazer e dos Fazeres Digitais das Coisas. 



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