A eficiência e celeridade processual desempenham um papel fundamental na garantia do acesso à justiça em qualquer sociedade. Quando um sistema judicial opera de forma lenta e burocrática, isso pode impedir que indivíduos e empresas tenham seus direitos respeitados e suas disputas resolvidas de maneira justa e oportuna.
FreepikEm primeiro lugar, a eficiência e celeridade processual contribuem para a realização da justiça de forma mais eficaz. Um processo que se arrasta por anos a fio não apenas gera custos adicionais para as partes envolvidas, mas também pode resultar em decisões injustas devido à perda de evidências, testemunhas ou relevância dos acontecimentos.
Além disso, a morosidade dos processos judiciais pode desestimular as pessoas a buscarem a justiça como forma de resolver seus conflitos, minando assim a confiança na instituição judiciária e na própria noção de Estado de Direito. Isso é especialmente prejudicial para os indivíduos mais vulneráveis, que muitas vezes não têm os recursos necessários para arcar com os custos e o tempo de um litígio prolongado.
Por outro lado, a eficiência e celeridade processual tornam o acesso à justiça mais igualitário, permitindo que todos tenham suas demandas atendidas de forma rápida e equitativa. Um sistema judicial ágil e funcional é essencial para assegurar que os cidadãos possam exercer seus direitos e buscar a proteção da lei sem discriminação ou entraves injustificados.
Portanto, é imperativo que os sistemas judiciais se esforcem para promover a eficiência e celeridade processual como meios de garantir o acesso à justiça para todos os cidadãos. Investir em tecnologia, capacitação de servidores, desburocratização de procedimentos e mediação de conflitos são algumas das medidas que podem contribuir para a melhoria do sistema judiciário e para a promoção de uma sociedade mais justa e equitativa.
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