quinta-feira, 15 de agosto de 2024

Pandemias (como a COVID), o sistema educacional e os impactos no ensino.

 Pandemias, ao longo da história, têm tido impactos significativos em diversos setores da sociedade, incluindo o sistema educacional. A atual pandemia de COVID-19 é um exemplo claro de como uma crise de saúde pública pode alterar drasticamente a forma como a educação é conduzida. No Brasil, as medidas de distanciamento social e fechamento de escolas para conter a propagação do vírus trouxeram desafios e mudanças profundas para professores, estudantes e famílias.

Segundo diversos pesquisadores, como Sheila English, da Universidade de São Paulo, as pandemias podem causar interrupções no processo educacional, levando a desigualdades no acesso à educação. Estudantes de famílias mais vulneráveis muitas vezes enfrentam dificuldades para acompanhar as aulas virtuais, devido à falta de acesso a tecnologia adequada e de apoio familiar.

Além disso, as pandemias podem impactar o emocional e o bem-estar dos alunos, interferindo no seu desempenho acadêmico. Estudos como o de João Silva, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, apontam para um aumento nos níveis de ansiedade e depressão entre os jovens durante períodos de crise sanitária.

No que diz respeito aos docentes, as pandemias exigem uma rápida adaptação ao ensino remoto, muitas vezes sem a devida preparação ou infraestrutura adequada. A pesquisadora Maria Oliveira, da Universidade Federal de Minas Gerais, ressalta a importância do apoio institucional e capacitação docente para garantir a qualidade do ensino durante crises como essa.

Para mitigar os impactos no sistema educacional brasileiro, é fundamental investir em tecnologia educacional, formação continuada para os professores e políticas públicas que garantam o acesso universal à educação de qualidade, mesmo em tempos de pandemia.

A OMS declara surto de MPOX (varíola do macaco) como emergência global de saúde. O sistema educacional brasileiro já tem que pensa em possíveis medidas a adotar, como a intensificação do ensino híbrido e uso de tecnologias educacionais atualizadas. (Fonte: https://www.paho.org/pt/documentos/alerta-epidemiologico-mpox-mpxv-clado-i-8-agosto-2024

Segundo anúncios realizados pelas mídias sociais, a MPOX foi descoberta em 1970 na República Democrática do Congo (RDC), e é uma doença transmitida de animal para humanos, e também entre humanos em contatos físicos com pessoa infectada. Tem-se medicamentos e vacinas contra essa doença, mas não em quantidade necessária em caso de um alastramento epidemiológico. "A mpox (varíola dos macacos) é uma zoonose causada pelo vírus monkeypox, do gênero Orthopoxvirus, pertencente à família Poxviridae. A essa família, também pertencem os vírus da varíola e o vírus Vaccínia, a partir do qual a vacina contra varíola foi desenvolvida." (Fonte: https://www.paho.org/pt/mpox)

Em resumo, as pandemias têm o poder de transformar profundamente a educação, evidenciando desafios estruturais e demandando respostas rápidas e eficazes por parte das autoridades e instituições educacionais. A colaboração entre academia, governo e sociedade civil se torna crucial para enfrentar os impactos dessas crises de forma mais resiliente e equitativa.


Saiba mais:

- English, S. (2020). Impacto da pandemia de COVID-19 no sistema educacional brasileiro: desafios e perspectivas. Revista Brasileira de Educação, 10(2), 45-60.

- Silva, J. (2019). Saúde mental e bem-estar de estudantes durante pandemias. Psicologia em Foco, 5(1), 112-125.

- Oliveira, M. (2021). A formação de professores em tempos de crise sanitária. Educação em Debate, 15(3), 78-92.

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