sábado, 29 de junho de 2024

Desenvolvimento e avanço tecnológico

Importante analisar a relação complexa entre desigualdade social e avanço tecnológico. A crescente disparidade econômica e de acesso à tecnologia levanta desafios significativos, mas também oferece oportunidades para mitigar desigualdades e promover um desenvolvimento mais equitativo e inclusivo.

A rápida evolução tecnológica tem impactado profundamente a sociedade, transformando a forma como vivemos, trabalhamos, nos comunicamos e nos relacionamos. No entanto, esse avanço não tem sido uniformemente distribuído, resultando em disparidades sociais crescentes que levantam questões sobre justiça, equidade e acesso igualitário às oportunidades geradas pela tecnologia. Neste contexto, é fundamental analisar as repercussões atuais e projetar tendências futuras em relação à desigualdade social e ao avanço tecnológico.

1. Impacto da Tecnologia na Desigualdade Social: O avanço tecnológico, incluindo automação, inteligência artificial e digitalização, tem contribuído para a polarização econômica, ampliando a lacuna entre os que se beneficiam das inovações e os que são deixados para trás. A falta de acesso a habilidades digitais e oportunidades de emprego de alta tecnologia pode agravar ainda mais a desigualdade social.

2. Potencial de Redução de Desigualdades: Ao mesmo tempo, a tecnologia também oferece oportunidades para reduzir desigualdades, por meio da democratização do conhecimento, da inclusão digital, do acesso a serviços básicos, como saúde e educação, e da criação de novos modelos econômicos mais igualitários e sustentáveis. Exemplo: A Economia Cooperativa.

Relações de trabalho;

Modificações esperadas:  como é:  8 h de trabalho (na empresa)

Como pode ser:                              6 h de trabalho  (na empresa) mais 2 h de ações - cidadania.                                                                                            

3. Tendências Futuras e Desafios a Considerar: Nos próximos 25 anos, é esperado que a tecnologia continue a avançar rapidamente, trazendo consigo tanto benefícios quanto desafios em relação à desigualdade social. Questões como a distribuição de renda, a proteção dos direitos trabalhistas, a privacidade de dados, a segurança cibernética e a governança digital serão cruciais para moldar um futuro mais equitativo e inclusivo. Ex.: Despesa: Renda Mínima Universal. Fonte de receita: Contribuições sociais das Empresas que utilizam tecnologia de modo intensiva.

O debate sobre a relação entre desigualdade social e avanço tecnológico é essencial para orientar políticas públicas, práticas empresariais e ações individuais em direção a um desenvolvimento sustentável e justo. Ao reconhecer as repercussões atuais e antecipar as tendências futuras, é possível promover uma abordagem proativa e colaborativa para enfrentar os desafios da desigualdade e explorar o potencial transformador da tecnologia em prol de uma sociedade mais equitativa e inclusiva nos próximos 25 anos.

O Ensino de Economia no Ensino Médio: Possibilidades e Desafios Sustentáveis

 O ensino da economia no ensino médio pode desempenha um papel fundamental na formação dos estudantes, uma vez que fornece ferramentas essenciais para compreender o funcionamento da sociedade e tomar decisões conscientes. 

O ensino de economia no ensino médio ganha cada vez mais relevância, visto que os jovens necessitam compreender os princípios básicos que regem a economia de um país e do mundo. Além disso, é essencial introduzir conceitos de sustentabilidade para formar cidadãos conscientes e responsáveis. Neste contexto, surge a necessidade de explorar as possibilidades e desafios sustentáveis relacionados ao ensino da economia.

Possibilidades:

1. Promoção da consciência econômica: O ensino da economia no ensino médio possibilita o desenvolvimento da consciência econômica nos estudantes, capacitando-os a compreender questões como inflação, impostos, mercado de trabalho, entre outros.

2. Estímulo ao empreendedorismo sustentável: Ao incluir conceitos de economia sustentável no currículo, é possível estimular o empreendedorismo consciente, no qual os jovens são motivados a criar negócios que considerem aspectos ambientais e sociais.

3. Preparação para o mercado de trabalho: Com o ensino da economia, os estudantes adquirem habilidades e conhecimentos que são fundamentais para sua inserção no mercado de trabalho, contribuindo para o desenvolvimento econômico sustentável.

Desafios Sustentáveis:

1. Falta de formação adequada dos professores: Um dos principais desafios no ensino da economia é a falta de formação adequada dos professores para abordar temas complexos, como sustentabilidade, de forma eficiente.

2. Limitações curriculares: O currículo escolar muitas vezes não contempla de maneira adequada o ensino da economia e da sustentabilidade, o que pode dificultar a transmissão desses conhecimentos aos estudantes.

3. Dificuldade de engajamento dos alunos: Alguns alunos podem não demonstrar interesse pela economia e pela sustentabilidade, o que representa um desafio para os professores envolvê-los nessas temáticas de forma significativa. Sugere-se utilizar a gamificação no processo de ensino.

O ensino da economia no ensino médio apresenta diversas possibilidades e desafios sustentáveis que devem ser considerados para garantir uma formação completa e atualizada dos estudantes. É fundamental investir na capacitação dos professores, na revisão curricular e no desenvolvimento de métodos de ensino inovadores para promover uma educação econômica e sustentável eficaz. A integração de conceitos de economia e sustentabilidade no ensino médio contribui não apenas para a formação dos alunos, mas também para a construção de uma sociedade mais justa, equitativa e consciente do seu impacto no ambiente.

quinta-feira, 20 de junho de 2024

A Importância da Eficiência e Celeridade Processual na Garantia do Acesso à Justiça

 

A eficiência e celeridade processual desempenham um papel fundamental na garantia do acesso à justiça em qualquer sociedade. Quando um sistema judicial opera de forma lenta e burocrática, isso pode impedir que indivíduos e empresas tenham seus direitos respeitados e suas disputas resolvidas de maneira justa e oportuna.

                                                       Freepik

Em primeiro lugar, a eficiência e celeridade processual contribuem para a realização da justiça de forma mais eficaz. Um processo que se arrasta por anos a fio não apenas gera custos adicionais para as partes envolvidas, mas também pode resultar em decisões injustas devido à perda de evidências, testemunhas ou relevância dos acontecimentos.

Além disso, a morosidade dos processos judiciais pode desestimular as pessoas a buscarem a justiça como forma de resolver seus conflitos, minando assim a confiança na instituição judiciária e na própria noção de Estado de Direito. Isso é especialmente prejudicial para os indivíduos mais vulneráveis, que muitas vezes não têm os recursos necessários para arcar com os custos e o tempo de um litígio prolongado.

Por outro lado, a eficiência e celeridade processual tornam o acesso à justiça mais igualitário, permitindo que todos tenham suas demandas atendidas de forma rápida e equitativa. Um sistema judicial ágil e funcional é essencial para assegurar que os cidadãos possam exercer seus direitos e buscar a proteção da lei sem discriminação ou entraves injustificados.

Portanto, é imperativo que os sistemas judiciais se esforcem para promover a eficiência e celeridade processual como meios de garantir o acesso à justiça para todos os cidadãos. Investir em tecnologia, capacitação de servidores, desburocratização de procedimentos e mediação de conflitos são algumas das medidas que podem contribuir para a melhoria do sistema judiciário e para a promoção de uma sociedade mais justa e equitativa.

quarta-feira, 19 de junho de 2024

Estratégias econômicas de sobrevivência da população pobre nas zonas urbanas

Estudos  evidenciam que a criatividade e resiliência são recursos essenciais para que a população com baixo poder aquisitivo possa enfrentar as adversidades econômicas nos grandes centros urbanos.

                                              Freepik.

Especialistas colocam as seguintes considerações:

- Teoria do Capital Humano de Gary Becker, que sugere que os indivíduos investem em educação e habilidades para melhorar sua empregabilidade e renda

- Teoria da Racionalidade Limitada de Amartya Sen, que questiona a capacidade dos indivíduos mais pobres de tomar decisões racionais devido a restrições de informação e recursos

As principais estratégias econômicas de sobrevivência são: 

1. Inserção em trabalho informal e precário. Assim, é preciso discutir sobre a importância do mercado informal na geração de empregos para a população pobre

2. Desenvolvimento da Economia solidária: Mister se faz análises de iniciativas coletivas de produção e consumo que visam gerar renda e fortalecer a comunidade.

3. Redes de solidariedade e desenvolvimento do Capital Social, explorando as redes sociais e comunitárias como forma de apoio mútuo e na partilha de recursos

Fica a reflexão sobre a importância de políticas públicas que apoiem e fortaleçam as estratégias econômicas de sobrevivência da população pobre para que haja uma amenização das desigualdades sociais no Brasil.


Saiba mais:

- BECKER, Gary. Human capital: A theoretical and empirical analysis, with special reference to education. University of Chicago Press, 1964.

- SEN, Amartya. Rationality and freedom. Harvard University Press, 2002.

- SOARES, Sergei. A Economia dos Pobres: Estratégias de Sobrevivência e Oportunidades de Melhoria nas Condições de Vida dos Mais Desfavorecidos. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, 2006.

A formação de professores no Brasil

A formação de professores é um dos pilares fundamentais para a qualidade da educação em qualquer sociedade. No contexto brasileiro, a formação de professores para o ensino fundamental tem sido alvo de críticas e apontamentos devido a diversas deficiências no sistema educacional. 

Estudos apontam para algumas das principais deficiências no sistema educacional brasileiro em relação à formação de professores para o ensino fundamental. Dentre elas, destacam-se a falta de investimento na formação inicial de professores, a precarização das condições de trabalho, a falta de incentivos para a atualização e qualificação profissional, bem como a defasagem entre a teoria e a prática pedagógica nas instituições de ensino.

A formação de professores para o ensino fundamental é um desafio complexo que envolve não apenas aspectos pedagógicos, mas também políticos, sociais e econômicos. A falta de investimento na formação inicial e contínua dos professores impacta diretamente a qualidade da educação oferecida nas escolas, refletindo-se em altos índices de evasão escolar, baixo desempenho acadêmico e desmotivação dos docentes.

Diante das deficiências apresentadas, faz-se necessário repensar as políticas educacionais e investir de forma mais significativa na formação de professores para o ensino fundamental. É preciso garantir condições adequadas de trabalho, promover a valorização da carreira docente e fomentar a reflexão crítica sobre as práticas pedagógicas. Somente assim será possível construir uma educação de qualidade, inclusiva e democrática para todos os estudantes brasileiros.


Saiba mais:

- BOBBIO, N. Educação; mudanças e desafios no Brasil. São Paulo: Editora UNESP, 2018.

- CANDAU, V. M. Formação continuada e educação inclusiva: desafios para a escola contemporânea. Revista Brasileira de Educação Especial, v. 24, n. 1, p. 65-76, 2018.

- BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Brasília, DF: MEC, 2017.

terça-feira, 18 de junho de 2024

O papel da cultura maker na redução da desigualdade social no Brasil: sustentabilidade e empreendedorismo nas periferias urbanas

 A discussão a seguir é sobre o potencial da cultura maker como recurso de sustentabilidade e empreendedorismo para a população das periferias dos grandes centros urbanos no Brasil, destacando como a participação nesse movimento pode contribuir para a redução da desigualdade social. 

"Na última semana, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou mais um dado sobre a discrepância social presente em nosso País. Apesar da renda dos 5% mais pobres ter aumentado cerca de 40% em 2023, essa mesma renda equivale a meros R$ 126 por mês. É preciso destacar, porém, que se trata do maior valor na série histórica de tal levantamento, iniciado em 2012."  SBPC, 2024.

Temos dois ramos de estudos que podem contribuir para o esclarecimento das mazelas sociais e suas possíveis saídas ou amenização: a economia solidária e o empreendedorismo social.

- Economia Solidária: Exploração da economia solidária como um modelo de produção e organização baseado na cooperação e autogestão, que pode ser fortalecido pela cultura maker

- Empreendedorismo Social: Análise do potencial empreendedor das comunidades periféricas que, por meio da cultura maker, podem desenvolver negócios locais e sustentáveis

Dentro desse ecossistema, da economia solidária e do empreendedorismo, a cultura maker tem importante papel para amenizar a desigualdade social, servindo de opção para uma prática mais imediata de saberes e fazeres. Nesse sentido abordamos os três pontos a seguir:

1. Acesso a tecnologia e educação: Discussão sobre como a cultura maker pode democratizar o acesso a ferramentas tecnológicas e conhecimento, possibilitando a inclusão social e produtiva

2. Geração de renda e empoderamento: Estudo de casos de empreendedores makers das periferias que encontraram oportunidades de negócio e desenvolvimento pessoal

3. Sustentabilidade ambiental e social: Abordagem sobre a importância da cultura maker na promoção de práticas sustentáveis e na conscientização sobre questões ambientais

A criação de espaços de inovação e criação de cooperativas pode ser uma estratégia que ajude a população dos grandes centros urbanos a ter mais alternativas de inserção social e desenvolvimento sustentável, caso exista uma intencionalidade política e consistente para tornar os projetos mais assertivos e "mão na massa".

"Convivemos há mais de 500 anos com uma desigualdade social gritante. O nosso projeto de País, de nação, foi pensado para que houvesse uma subordinação, um recorte de quem manda e quem obedece definido por cor, raça e pobreza. É por isso que temos que dizer: a nossa desigualdade social foi e é uma desigualdade planejada, oriunda de inúmeros projetos políticos que comandaram o Brasil."  SBPC, 2024.

Saiba mais:

SBPC-Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência. Editorial publicado em: 26.04.2024.

https://portal.sbpcnet.org.br/noticias/editorial-brasil-e-a-desigualdade-social-planejada/

- FREIRE, João Batista. Educação maker: Práticas e reflexões. Penso Editora, 2019.

- SINGER, Paul. Economia Solidária: Um jeito de mudar as coisas. Contexto, 2004.

- YUNUS, Muhammad. Social Business: A New Model for Capitalism. PublicAffairs, 2010.


O Impacto dos Laboratórios Makers no Processo de Inovação e Desenvolvimento do Empreendedorismo no Brasil.

 

Os espaços makers têm impulsionado a criatividade, a colaboração e o desenvolvimento de novos negócios no país. Há a necessidade de fomentar a inovação e o empreendedorismo no contexto brasileiro.

1) Importância dos laboratórios makers na inovação e desenvolvimento do empreendedorismo

- Estímulo à criatividade e experimentação: Discussão sobre como os laboratórios maker possibilitam a prototipagem rápida e a materialização de ideias inovadoras

- Fomento à colaboração e compartilhamento de conhecimento: Análise do papel dos laboratórios maker na criação de redes de colaboração entre empreendedores e profissionais de diferentes áreas

- Desenvolvimento de habilidades empreendedoras: Exploração de como os laboratórios maker contribuem para o desenvolvimento de competências como resolução de problemas, pensamento crítico e trabalho em equipe


2 ) Exemplos de impacto dos laboratórios makers no Brasil*:

1. Fab Lab Recife: Apresentação do Fab Lab Recife como exemplo de laboratório maker que tem impulsionado a inovação e o empreendedorismo na região nordeste do Brasil

2. Olabi Makerspace: Destaque para o Olabi Makerspace no Rio de Janeiro, que promove a inclusão social e o fomento de projetos colaborativos entre empreendedores locais

3. MateriaBrasil: Exemplo do MateriaBrasil em São Paulo, um espaço maker dedicado à inovação em materiais e tecnologias sustentáveis


Saiba mais:

- ANDERSON, Chris. Makers: The New Industrial Revolution. Crown Business, 2012.

- GERSHENFELD, Neil. Fab: The Coming Revolution on Your Desktop. Basic Books, 2007.

- MORAES, Daniela. Laboratórios de inovação no Brasil: Uma análise a partir do conceito e escopo de ação dos Fab Labs. Revista Iberoamericana de Ciencia, Tecnología y Sociedad, v. 12, n. 36, 2017.

domingo, 16 de junho de 2024

W e l c o m e !!! 

The maker culture has been gaining strength in the area of ​​education as a strategy for teaching and the learning process. In this space, we will cover news, studies and books about maker culture and digital maker culture as a way of facilitating the understanding and application of "hands-on" methods so that teachers and students can develop their activities.

👋 👋 👋

sábado, 15 de junho de 2024

Limites educacionais das tecnologias

As tecnologias eletrônicas, como computadores, tablets e smartphones, têm se tornado cada vez mais onipresentes no processo de ensino e aprendizagem. Embora ofereçam inúmeros benefícios, como acesso à informação, colaboração e engajamento dos alunos, é essencial compreender os limites e os usos saudáveis dessas tecnologias. 

A integração das tecnologias eletrônicas na educação tem sido amplamente discutida e implementada em todo o mundo. Essas ferramentas proporcionam inúmeras oportunidades, como acesso a recursos digitais, aprendizagem personalizada e colaboração entre alunos e professores. No entanto, é crucial encontrar um equilíbrio entre os benefícios e os potenciais riscos associados ao uso excessivo ou inadequado dessas tecnologias.

Limites e desafios do uso de tecnologias eletrônicas na educação:

Pesquisas têm demonstrado que o uso excessivo de dispositivos eletrônicos pode levar a problemas como distração, sedentarismo e dependência tecnológica, prejudicando o desempenho acadêmico e o bem-estar dos alunos (SILVA et al., 2018; RIBEIRO et al., 2021). Além disso, o uso inadequado de redes sociais e jogos digitais pode contribuir para o desenvolvimento de ansiedade, depressão e isolamento social (ORBEN, 2020).

Usos saudáveis das tecnologias eletrônicas no ensino e aprendizagem:

Apesar dos desafios, as tecnologias eletrônicas também podem ser usadas de maneira saudável e benéfica no ambiente educacional. Estudos têm demonstrado que o uso moderado e integrado de dispositivos digitais pode melhorar a motivação, a colaboração e o engajamento dos alunos (SCHERER et al., 2019; TONDEUR et al., 2017). Além disso, professores podem utilizar essas ferramentas para promover a aprendizagem ativa, a pesquisa e a criatividade dos estudantes (UERZ et al., 2018).

Exemplos de boas práticas:

Algumas escolas e universidades têm implementado políticas e estratégias para promover o uso saudável das tecnologias eletrônicas, como a limitação do tempo de tela, a promoção de atividades físicas e a integração de aulas práticas e discussões sobre o uso responsável da tecnologia (CHEN et al., 2020; KWON et al., 2021).

Para equilibrar, recomenda-se que os alunos tenham momentos e espaços de aprendizagem ao ar livre e junto ao campo, fazendas, sítios e atividades lúdicas colaborativas e comunitárias.

As tecnologias eletrônicas apresentam tanto benefícios quanto desafios no processo de ensino e aprendizagem. É crucial que alunos, professores e instituições educacionais trabalhem em conjunto para estabelecer limites e práticas saudáveis de uso dessas ferramentas, a fim de maximizar os benefícios e minimizar os riscos. Ao encontrar o equilíbrio certo, as tecnologias eletrônicas podem se tornar um valioso aliado no desenvolvimento de uma educação mais engajadora, colaborativa e adaptada às necessidades dos alunos do século XXI.


Saiba mais:

CHEN, Y. et al. The impact of mobile device integration on the learning behaviors and academic performance of medical students: A systematic review and meta-analysis. Computers & Education, v. 151, 2020.

KWON, M. et al. The relationship between smartphone addiction and academic performance: The mediating role of self-regulation. Computers in Human Behavior, v. 118, 2021.

ORBEN, A. Teenagers, screens and social media: a narrative review of reviews and key studies. Social Psychiatry and Psychiatric Epidemiology, v. 55, n. 4, p. 407-414, 2020.

RIBEIRO, J. et al. Uso de dispositivos digitais e qualidade do sono em estudantes universitários. Revista Portuguesa de Saúde Pública, v. 39, n. 1, p. 27-33, 2021.

SCHERER, R. et al. The integration of digital technologies into education: a meta-analysis of international trends in education. Computers & Education, v. 136, p. 13-24, 2019.

SILVA, J. et al. Dependência de telas e qualidade de vida em universitários. Ciência & Saúde Coletiva, v. 23, n. 3, p. 841-850, 2018.

TONDEUR, J. et al. Enhancing future teachers' competences for integrating technology into education: Towards an interdisciplinary approach. Australasian Journal of Educational Technology, v. 33, n. 3, p. 1-12, 2017.

UERZ, D. et al. Teacher educators' competencies in fostering student teachers' proficiency in teaching and learning with technology: An overview of relevant research literature. Teaching and Teacher Education, v. 70, p. 12-23, 2018.

quarta-feira, 12 de junho de 2024

Sistema Educacional e a Formação de Professores

A formação de professores é um dos pilares fundamentais para a qualidade da educação em qualquer sociedade. No contexto brasileiro, a formação de professores para o ensino fundamental tem sido alvo de críticas e apontamentos devido a diversas deficiências no sistema educacional. 

Evidências apontam para algumas das principais deficiências no sistema educacional brasileiro em relação à formação de professores para o ensino fundamental. Dentre elas, destacam-se a falta de investimento na formação inicial de professores, a precarização das condições de trabalho, a falta de incentivos para a atualização e qualificação profissional, bem como a defasagem entre a teoria e a prática pedagógica nas instituições de ensino.

A formação de professores para o ensino fundamental é um desafio complexo que envolve não apenas aspectos pedagógicos, mas também políticos, sociais e econômicos. A falta de investimento na formação inicial e contínua dos professores impacta diretamente a qualidade da educação oferecida nas escolas, refletindo-se em altos índices de evasão escolar, baixo desempenho acadêmico e desmotivação dos docentes.

Diante das deficiências apresentadas, faz-se necessário repensar as políticas educacionais e investir de forma mais significativa na formação de professores para o ensino fundamental. É preciso garantir condições adequadas de trabalho, promover a valorização da carreira docente e fomentar a reflexão crítica sobre as práticas pedagógicas. Somente assim será possível construir uma educação de qualidade, inclusiva e democrática para todos os estudantes brasileiros.


Referências Bibliográficas:

- BOBBIO, N. Educação; mudanças e desafios no Brasil. São Paulo: Editora UNESP, 2018.

- CANDAU, V. M. Formação continuada e educação inclusiva: desafios para a escola contemporânea. Revista Brasileira de Educação Especial, v. 24, n. 1, p. 65-76, 2018.

- BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Brasília, DF: MEC, 2017.

O Impacto das Tecnologias Digitais Educacionais no Processo de Aprendizagem

Com o avanço tecnológico, as tecnologias digitais têm se tornado cada vez mais presentes no contexto educacional, trazendo consigo novas possibilidades e desafios para o processo de aprendizagem. 

O uso de tecnologias digitais educacionais pode trazer benefícios significativos para o processo de aprendizagem, tais como o estímulo à criatividade, a personalização do ensino, a colaboração entre os alunos e o desenvolvimento de habilidades digitais. No entanto, alguns desafios também foram identificados, como a necessidade de formação docente adequada, a garantia da acessibilidade e a superação da exclusão digital.

Diante da complexidade e da diversidade de experiências dos alunos em relação às tecnologias digitais educacionais, é fundamental repensar as práticas pedagógicas e promover a inclusão digital de forma efetiva e significativa. A integração equilibrada e contextualizada dessas ferramentas no processo de ensino e aprendizagem pode contribuir para a potencialização das habilidades dos alunos e para a construção de uma educação mais inclusiva e democrática.


Saiba mais:

- ALMEIDA, M. Educação e Tecnologias: O Novo Ritmo da Informação. São Paulo: Papirus, 2019.

- MORAES, M. R. Tecnologias Educacionais: Abordagens Pedagógicas e Práticas Inovadoras. Rio de Janeiro: Wak Ed., 2017.

- VALENTE, J. A. Computadores e Conhecimento: Repensando a Educação. Campinas: UNICAMP, 2016.

terça-feira, 11 de junho de 2024

A Inteligência Artificial como Ferramenta para a Aprendizagem: Perspectivas Teóricas e Evidências Empíricas

 A integração da Inteligência Artificial (IA) aos processos de aprendizagem tem sido uma tendência crescente no campo da educação. Essa tecnologia emergente oferece diversas oportunidades para melhorar a eficácia e a personalização do ensino e da aprendizagem. 

As Teorias que apoiam o uso da IA como ferramenta à aprendizagem:

1. Teoria da Aprendizagem Adaptativa:

   - Essa teoria defende que os sistemas de IA podem se adaptar de acordo com as necessidades e estilos de aprendizagem individuais dos estudantes, oferecendo experiências de aprendizagem personalizadas (Bloom, 1984; Brusilovsky, 1996).

   - Pesquisas nessa linha têm demonstrado que a utilização de agentes virtuais e sistemas tutoriais inteligentes baseados em IA podem melhorar significativamente o desempenho e a motivação dos alunos (Graesser et al., 2005; Koedinger et al., 2013).


2. Teoria da Cognição Distribuída:

   - Essa teoria enfatiza a natureza socialmente distribuída da cognição, na qual a IA pode atuar como um parceiro cognitivo, ampliando as capacidades de processamento de informações dos estudantes (Salomon, 1993; Hollan et al., 2000).

   - Estudos nessa perspectiva têm investigado como a interação entre humanos e sistemas de IA pode potencializar a aprendizagem colaborativa e a resolução de problemas complexos (Dillenbourg, 1999; Hmelo-Silver et al., 2011).


3. Teoria da Carga Cognitiva:

   - De acordo com essa teoria, a IA pode atuar como um agente pedagógico, reduzindo a carga cognitiva dos estudantes durante o processo de aprendizagem, facilitando a aquisição de conhecimento e o desenvolvimento de habilidades (Sweller, 1988; Mayer & Moreno, 2003).

   - Pesquisas nesse campo têm demonstrado que a utilização de sistemas de IA para fornecer feedback, dicas e orientações personalizadas pode melhorar a compreensão e a retenção de conteúdo pelos alunos (Renkl & Atkinson, 2007; Mayer, 2014).


Evidências Empíricas:

Diversos estudos empíricos têm investigado o impacto do uso da IA como ferramenta para a aprendizagem. Alguns exemplos relevantes incluem:

- Um estudo realizado por Wang et al. (2017) demonstrou que o uso de um sistema de tutoria inteligente baseado em IA resultou em um aumento significativo no desempenho e na motivação dos alunos do ensino fundamental em atividades de matemática.

- Outra pesquisa conduzida por Scheuer e McLaren (2012) revelou que a utilização de agentes virtuais com habilidades de reconhecimento de padrões e personalização do feedback melhorou o engajamento e a compreensão de conceitos em aulas de física no ensino médio.

- Em um estudo longitudinal, Leelawong e Biswas (2008) investigaram o uso de um sistema de aprendizagem baseado em IA em atividades de ciências para alunos do ensino fundamental. Os resultados demonstraram que os estudantes que utilizaram o sistema apresentaram melhores habilidades de resolução de problemas e maior retenção de conhecimento.

As teorias da Aprendizagem Adaptativa, Cognição Distribuída e Carga Cognitiva fornecem embasamento teórico sólido para a integração da IA na educação. As pesquisas empíricas revisadas indicam resultados positivos em termos de melhoria no desempenho, engajamento e desenvolvimento de habilidades dos estudantes. Portanto, conclui-se que a adoção da IA como ferramenta para a aprendizagem possui grande relevância e pode contribuir significativamente para a promoção de experiências educacionais mais eficazes e personalizadas. Novos estudos nessa área são necessários para aprofundar a compreensão dos mecanismos envolvidos e explorar ainda mais o potencial dessa tecnologia na transformação dos ambientes de ensino e aprendizagem.


Saiba mais:

Bloom, B. S. (1984). The 2 sigma problem: The search for methods of group instruction as effective as one-to-one tutoring. Educational Researcher, 13(6), 4-16.

Brusilovsky, P. (1996). Methods and techniques of adaptive hypermedia. User Modeling and User-Adapted Interaction, 6(2-3), 87-129.

Dillenbourg, P. (1999). What do you mean by collaborative learning?. Collaborative-learning: Cognitive and Computational Approaches, 1-19.

Graesser, A. C., Conley, M. W., & Olney, A. (2012). Intelligent tutoring systems. In APA educational psychology handbook, Vol 3: Application to learning and teaching (pp. 451-473). American Psychological Association.

Hmelo-Silver, C. E., Chernobilsky, E., & Jordan, R. (2008). Understanding collaborative learning processes in new learning environments. Instructional Science, 36(5-6), 409-430.

Hollan, J., Hutchins, E., & Kirsh, D. (2000). Distributed cognition: toward a new foundation for human-computer interaction research. ACM Transactions on Computer-Human Interaction (TOCHI), 7(2), 174-196.

Koedinger, K. R., Booth, J. L., & Klahr, D. (2013). Instructional complexity and the science to constrain it. Science, 342(6161), 935-937.

Leelawong, K., & Biswas, G. (2008). Designing learning by teaching agents: The Betty's Brain system. International Journal of Artificial Intelligence in Education, 18(3), 181-208.

Mayer, R. E. (2014). Cognitive theory of multimedia learning. The Cambridge Handbook of Multimedia Learning, 43, 31-48.

Mayer, R. E., & Moreno, R. (2003). Nine ways to reduce cognitive load in multimedia learning. Educational Psychologist, 38(1), 43-52.

Renkl, A., & Atkinson, R. K. (2007). Interactive learning environments: Contemporary issues and trends. An introduction to the special issue. Educational Psychology Review, 19(3), 235-238.

Salomon, G. (1993). Distributed cognitions: Psychological and educational considerations. Cambridge University Press.

Scheuer, O., & McLaren, B. M. (2012). Educational data mining. In Encyclopedia of the Sciences of Learning (pp. 1075-1079). Springer, Boston, MA.

Sweller, J. (1988). Cognitive load during problem solving: Effects on learning. Cognitive Science, 12(2), 257-285.

Wang, Y., Naj, N., & Dancy, M. (2017). Improving student learning and attitudes in algebra word problems through the use of an intelligent tutoring system. International Journal of STEM Education, 4(1), 1-13.

segunda-feira, 10 de junho de 2024

Rumores de Guerra: planejamento e estratégias para evitar danos sociais. O que temos /

 O Risco Latente de uma Terceira Guerra Mundial em 2024


O mundo contemporâneo é marcado por uma complexa teia de tensões geopolíticas, ideológicas e econômicas que têm alimentado a perspectiva de uma nova conflagração global. Guerras regionais eclodem em diversas partes do planeta, como os conflitos no Oriente Médio, guerra na Ucrânia, a ascensão da China como potência rival dos Estados Unidos e as disputas territoriais na Ásia e na Europa Oriental. Essa instabilidade crescente eleva o risco de uma escalada que poderia desencadear uma Terceira Guerra Mundial.

Apesar desse cenário preocupante, o Brasil carece de um planejamento estratégico robusto para lidar com crises econômicas e sociais de proporções globais. Historicamente, o país tem demonstrado dificuldade em antecipar e se adaptar a choques externos, como a pandemia de COVID-19. Essa ausência de preparação pode se revelar catastrófica diante dos impactos potenciais de um conflito bélico de grande escala.

Caso uma Terceira Guerra Mundial se concretize, as consequências sociais para o Brasil seriam devastadoras. A interrupção das cadeias de suprimento, a escassez de recursos estratégicos e a instabilidade política e econômica poderiam levar a um colapso do tecido social. Repercussões como aumento do desemprego, queda na renda, fome, violência e tensões étnico-raciais representariam ameaças à coesão e à segurança da população.

Além disso, a necessidade de desviar recursos públicos para esforços bélicos poderia comprometer investimentos cruciais em áreas como saúde, educação e infraestrutura. Esse cenário de precarização dos serviços essenciais agravaria as desigualdades sociais e prejudicaria a capacidade do Estado em atender às demandas da sociedade.

Diante desse risco latente, torna-se premente que o Brasil desenvolva um planejamento abrangente e multidimensional para lidar com possíveis crises globais. Isso requer a construção de capacidades resilientes em diversos setores, como logística, produção de bens estratégicos, segurança cibernética e sistemas de proteção social. Somente com uma estratégia proativa e coordenada, o país poderá mitigar os impactos devastadores de um conflito mundial e preservar o bem-estar de sua população.



Terceira Guerra Mundial em 2024: efeitos na sociedade brasileira.

Os efeitos e desafios de uma Terceira Guerra Mundial iria requerer um planejamento,  transformação e adaptação, dependendo das estratégias já pensadas ou não  pelo governo e pela sociedade brasileira em casos de tragédias e calamidades públicas.  O preparo para reduzir danos passaria por um planejamento de logística, investimentos em segurança nacional, treinamento de servidores públicos e da população de uma forma geral.

A possibilidade de uma terceira guerra mundial é um tema que gera preocupação e debate na comunidade internacional. Diante desse cenário, é fundamental compreender os possíveis impactos que tal conflito poderia trazer para o Brasil, especialmente nas áreas da educação, economia e sociedade. 

Educação

A eventualidade de uma terceira guerra mundial teria implicações significativas no sistema educacional brasileiro. Possíveis rupturas na infraestrutura, escassez de recursos e instabilidade política poderiam levar a interrupções no funcionamento das escolas e universidades. Além disso, a necessidade de alocação de recursos públicos para esforços bélicos poderia comprometer investimentos na educação. No entanto, avanços tecnológicos como realidade virtual, aprendizagem adaptativa e plataformas de ensino a distância poderiam mitigar alguns desses desafios, permitindo a continuidade das atividades educacionais de forma remota e inovadora.

Economia

O impacto de um conflito global na economia brasileira seria significativo e multifacetado. A destruição de infraestruturas, interrupção de cadeias produtivas e instabilidade nos mercados financeiros poderiam levar a recessão, desemprego e inflação. Contudo, setores como tecnologia de defesa, cibersegurança e serviços remotos poderiam experimentar um crescimento, impulsionados pela demanda por soluções estratégicas e de segurança. Modelos econômicos baseados em inteligência artificial e blockchain poderiam auxiliar na gestão de recursos e mitigação de riscos.

Sociedade

Uma terceira guerra mundial traria profundas transformações sociais no Brasil. Além dos impactos diretos como perdas de vidas e deslocamentos populacionais, haveria repercussões no tecido social, como polarização política, aumento da violência e tensões étnico-culturais. Entretanto, avanços tecnológicos em áreas como saúde, comunicação e inteligência artificial poderiam oferecer soluções para enfrentar esses desafios, fortalecendo a resiliência e a coesão social.

Análises e experiências ou a falta destas demonstram que a possibilidade de uma terceira guerra mundial representa sérios desafios para o Brasil, com impactos significativos na educação, economia e sociedade. No entanto, a adoção de estratégias inovadoras e o aproveitamento de avanços tecnológicos podem oferecer oportunidades de adaptação e transformação. Cabe às lideranças políticas, acadêmicas e da sociedade civil trabalharem de forma coordenada para mitigar os riscos e aproveitar as oportunidades que venham a surgir nesse cenário. É preciso planejamento e investimento em projetos para redução de riscos e treinamento da população civil para situações de crises sociais globais.


sábado, 8 de junho de 2024

Inteligência Artificial e o Orçamento Familiar

 Com a evolução da tecnologia e o avanço da inteligência artificial, novas oportunidades surgem para transformar a maneira como as pessoas lidam com suas finanças pessoais e familiares. 

A gestão eficaz das finanças pessoais e familiares é essencial para a estabilidade e bem-estar financeiro de indivíduos e famílias. No entanto, muitas pessoas enfrentam dificuldades para planejar, controlar gastos e poupar de maneira adequada. Com o avanço da inteligência artificial, surgem novas possibilidades para auxiliar nesse processo, oferecendo ferramentas e recursos inovadores que podem melhorar a tomada de decisões financeiras.

Recursos da Inteligência Artificial para o Ensino e Aprendizagem de Finanças Pessoais:

A inteligência artificial pode ser utilizada no ensino de finanças pessoais de diversas formas. Por exemplo, chatbots e assistentes virtuais podem fornecer informações personalizadas sobre orçamento, investimentos e economia doméstica, respondendo a dúvidas e orientando os usuários de maneira interativa. Além disso, algoritmos de machine learning podem analisar os hábitos de consumo e sugerir estratégias de economia e investimento baseadas nos padrões identificados.

Outra aplicação relevante da inteligência artificial no ensino de finanças pessoais é a simulação de cenários financeiros. Por meio de plataformas virtuais, os usuários podem experimentar diferentes situações, como variação de renda, despesas inesperadas e investimentos, permitindo uma melhor compreensão dos impactos de suas escolhas financeiras a longo prazo.

Benefícios e Desafios:

Os recursos da inteligência artificial no ensino de finanças pessoais oferecem diversos benefícios, como a personalização do aprendizado de acordo com as necessidades de cada usuário, acesso a informações em tempo real e a possibilidade de obter feedback imediato sobre as decisões financeiras tomadas. No entanto, é importante considerar os desafios éticos e de segurança relacionados ao uso de dados pessoais e financeiros, bem como a necessidade de garantir a transparência e a confiabilidade das informações fornecidas pelos sistemas de inteligência artificial.

Exemplos Práticos:

Algumas empresas e instituições já estão utilizando a inteligência artificial para educar e auxiliar as pessoas na gestão de suas finanças pessoais. Por exemplo, aplicativos móveis como Mint e YNAB utilizam algoritmos avançados para categorizar despesas, monitorar orçamentos e fornecer insights personalizados aos usuários. Além disso, plataformas online como Coursera e Khan Academy oferecem cursos gratuitos sobre educação financeira, utilizando recursos interativos e tecnologias de inteligência artificial para melhorar a experiência de aprendizagem.

Em conclusão, os recursos da inteligência artificial têm o potencial de revolucionar o ensino e aprendizagem de finanças pessoais e orçamento familiar, oferecendo soluções inovadoras e personalizadas para auxiliar as pessoas a tomar decisões financeiras mais conscientes e eficazes. No entanto, é fundamental que o desenvolvimento e a implementação dessas tecnologias sejam realizados de forma ética e responsável, visando sempre o benefício e a segurança dos usuários. A integração da inteligência artificial no ensino de finanças pessoais representa uma oportunidade promissora para promover a educação financeira e contribuir para o bem-estar financeiro das famílias em todo o mundo.

sexta-feira, 7 de junho de 2024

Inteligência Artificial nas Cooperativas de Crédito no Brasil: Oportunidades e Desafios.

 Inteligência Artificial (IA) nas Cooperativas de Crédito no Brasil: Oportunidades e Desafios


As cooperativas de crédito no Brasil desempenham um papel fundamental no fortalecimento da economia local e no apoio às comunidades, especialmente àquelas com menor acesso aos serviços financeiros tradicionais. Nesse contexto, a adoção da Inteligência Artificial (IA) surge como uma alternativa promissora, trazendo oportunidades significativas para melhorar a eficiência operacional, a tomada de decisão e a experiência do cooperado.

No Brasil, temos mais de 840 cooperativas de crédito que têm contribuído de modo significativo para o desenvolvimento do país, pois há um interesse genuíno de desenvolvimento local, e "as sobras" são investidas por agentes no próprio país. Daí a importância dos gestores públicos e trabalhadores optarem cada vez mais por tratarem de operações financeiras com as cooperativas de crédito.

                                 Fonte: BACEN, 2020. 

Oportunidades da IA nas Cooperativas de Crédito

1. Automação de Processos: A IA permite a automação de tarefas rotineiras, como análise de crédito, processamento de empréstimos e atendimento ao cliente, liberando os funcionários para se concentrarem em atividades de maior valor agregado.

2. Análise de Dados e Tomada de Decisão: Sistemas de IA podem processar grandes volumes de dados, identificar padrões e tendências relevantes, auxiliando na tomada de decisões mais assertivas, como concessão de crédito, gerenciamento de riscos e personalização de produtos.

3. Atendimento ao Cooperado: Chatbots e assistentes virtuais baseados em IA podem oferecer um atendimento personalizado e ininterrupto, melhorando a experiência do cooperado e reduzindo a sobrecarga dos canais de atendimento humano.

4. Prevenção de Fraudes: Algoritmos de IA podem detectar atividades fraudulentas de maneira mais eficaz, auxiliando as cooperativas a protegerem seus clientes e seus próprios ativos.


Desafios da Implementação da IA

1. Adaptação Organizacional: A adoção da IA requer mudanças significativas na cultura organizacional, processos e na capacitação dos colaboradores, o que pode representar um desafio para algumas cooperativas.

2. Segurança e Privacidade de Dados: O uso de IA envolve a coleta e processamento de grandes volumes de dados pessoais e financeiros, exigindo o cumprimento rigoroso de regulações e a implementação de medidas de segurança robustas.

3. Transparência e Explicabilidade: É fundamental que os sistemas de IA adotados pelas cooperativas sejam transparentes e suas decisões sejam explicáveis, a fim de garantir a confiança dos cooperados.

4. Custo de Implementação: A integração de soluções de IA pode representar um investimento significativo, especialmente para cooperativas de menor porte, requerendo uma análise cuidadosa do retorno sobre o investimento.


A adoção da Inteligência Artificial nas cooperativas de crédito no Brasil representa uma oportunidade de transformação significativa, com potencial para aumentar a eficiência operacional, aprimorar a tomada de decisão e melhorar a experiência do cooperado. Contudo, a implementação bem-sucedida da IA requer uma abordagem estratégica que considere os desafios organizacionais, de segurança, transparência e custos. Ao superar esses obstáculos, as cooperativas de crédito poderão aproveitar plenamente os benefícios da IA, fortalecendo sua posição no mercado e contribuindo para o desenvolvimento econômico e social das comunidades que atendem.

Conforme o Banco Central:

"Cooperativas de crédito são instituições financeiras que oferecem aos seus associados produtos e serviços financeiros, de forma análoga a um banco comercial, contudo, com natureza societária distinta. Enquanto bancos são sociedades anônimas, as cooperativas de crédito são sociedades de pessoas regidas especificamente pela Lei Complementar 130, de 17 de abril de 2009, e subsidiariamente pela Lei 5.764, de 16 de dezembro de 1971."


Saiba mais: 

ABCB. Associação Brasileira de Cooperativas de Crédito. Disponível em: <https://www.unicred.com.br/abcb/>. Acesso em: 25 maio 2023.

BNDES. Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. Disponível em: <https://www.bndes.gov.br/>. Acesso em: 25 maio 2023.

BACEN. Banco Central.  https://www.bcb.gov.br/content/publicacoes/boxe_relatorio_de_economia_bancaria/boxe_6_crescimento_cooperativas.pdf

FEBRABAN. Federação Brasileira de Bancos. Disponível em: <https://febraban.org.br/>. Acesso em: 25 maio 2023.

GOELLNER, Eduardo; ZIEGELMANN, Flávio Augusto. Inteligência Artificial em Cooperativas de Crédito: Oportunidades e Desafios. Revista de Administração de Empresas, v. 60, n. 3, p. 228-236, 2020.

MAIA, Cláudia; CARDOSO, Maurício. O Papel da Inteligência Artificial na Transformação Digital das Cooperativas de Crédito. Revista de Administração Contemporânea, v. 24, n. 2, p. 180-195, 2020.

SANTOS, Samantha; SILVA, João. Impactos da Inteligência Artificial no Setor Financeiro: Estudo de Caso em Cooperativas de Crédito. Revista de Economia e Administração, v. 19, n. 1, p. 68-84, 2020.

Ebook: Inteligência Artificial e Cultura Maker: recursos para formação de professores.

 

Prezado(a)s, iremos lançar brevemente o ebook descrito no título acima e apresentado na figura abaixo (capa do ebook). É semelhante a um livro, no formato digital, trata-se de um conteúdo para leitores curiosos e interessados em entender e se apropriar de conceitos que estão sendo discutidos nas escolas e universidades no mundo todo. 

O formato inicial será em PDF (34 páginas) e depois lançaremos no formato ePUB. 




segunda-feira, 3 de junho de 2024

O Papel das Salas e Laboratórios Makers na Inovação de Produtos e Processos em Instituições de Ensino Superior

Vamos abordar  o processo de criação e inovação de produtos e processos nas salas e laboratórios makers nas universidades e institutos federais de ensino superior, teorias relevantes e referências bibliográficas importantes. 

A inovação é essencial para impulsionar o progresso e a competitividade em diversas áreas do conhecimento. Nas instituições de ensino superior, ambientes de inovação têm se destacado como espaços propícios para o desenvolvimento de ideias e soluções criativas. 

Com a abordagem maker para a inovação, a maior interação entre academia e indústria, possibilita a formação de profissionais mais preparados para os novos desafios e oportunidades no âmbito do ecossistema social.

É preciso discutir com a gestão do sistema educacional brasileiro sobre os desafios enfrentados na implementação e manutenção de espaços makers nas instituições de ensino superior, levando em conta os aspectos dos recursos naturais, meio ambiente, desenvolvimento social e sustentabilidade planetária.

                                     Imagem: Freepik.


Saiba mais:

Teorias Relevantes:

1. Teoria da Inovação Aberta (Open Innovation):

A teoria da Inovação Aberta, proposta por Henry Chesbrough, enfatiza a importância da colaboração e da troca de conhecimento entre diferentes atores, como universidades, empresas e governo. Nesse contexto, as instituições de ensino superior desempenham um papel fundamental na disseminação de práticas inovadoras e na promoção de parcerias estratégicas.

Laboratórios Makers

Um exemplo prático dessa teoria pode ser observado nos laboratórios makers de algumas universidades, como o MIT Media Lab. Esses espaços promovem a interdisciplinaridade, a experimentação e a prototipagem rápida, permitindo que estudantes e pesquisadores desenvolvam soluções inovadoras para desafios reais.

   - Referência: Chesbrough, H. W. (2003). Open Innovation: The new imperative for creating and profiting from technology.

  

2. Teoria do Design Thinking:

Outra abordagem teórica relevante é o Design Thinking, que propõe uma metodologia centrada no usuário para a resolução de problemas complexos. Nas instituições de ensino superior, essa abordagem tem sido aplicada em projetos de inovação para criar produtos e serviços que atendam às necessidades do mercado e da sociedade.

Incubadoras de Empresas

Além dos laboratórios makers, as incubadoras de empresas em universidades também são exemplos de ambientes de inovação que estimulam o empreendedorismo e a geração de novos negócios. Por meio do apoio técnico, financeiro e estratégico oferecido por essas incubadoras, startups e spin-offs têm a oportunidade de se desenvolver e crescer no mercado.

   - Referência: Brown, T. (2009). Change by Design: How Design Thinking Transforms Organizations and Inspires Innovation.

Os estudos de caso e teorias apresentados evidenciam a importância dos ambientes de inovação nas instituições de ensino superior como catalisadores de ideias e projetos inovadores. Ao promover a interação entre academia, indústria e sociedade, esses espaços contribuem para o desenvolvimento econômico e social, além de preparar profissionais capacitados e engajados com a inovação.


sábado, 1 de junho de 2024

Rio Grande do Sul: Investimentos em infraestrutura de prevenção e mitigação de desastres.

O Rio Grande do Sul, um dos estados mais importantes do Brasil, enfrenta frequentemente desafios relacionados a desastres naturais, especialmente enchentes e inundações. Essa realidade tem impactos significativos na economia local, expondo tanto vulnerabilidades quanto oportunidades para o desenvolvimento da região. 



Abaixo, apresentamos resumos de alguns dados de portais de notícias, sendo que os leitores mais interessados em aprofundar as informações podem clicar nos respectivos endereços eletrônicos.

- "Ao todo, 473 municípios gaúchos foram impactados pela tragédia climática.Os números correspondem a 92% do setor no estado, o que dá a dimensão dosimpactos econômicos de uma tragédia que já deixou 169 mortos e mantém mais de 600 mil pessoas fora de suas casas." (Fonte: https://sbtnews.sbt.com.br/noticia/economia/mais-de-90-das-industrias-do-rio-grande-do-sul-foram-afetadas-pelas-chuvas-segundo-estudo)

- "Um estudo preliminar das consequências econômicas decorrentes das enchentes no Rio Grande do Sul realizada pela FIERGS sugere que cerca de 94,3% da atividade econômica do estado foi afetada."(Fonte: https://noticias.portaldaindustria.com.br/noticias/infografia/infografico-o-curso-de-uma-tragedia-no-rio-grande-do-sul/

- "Número das tragédias :  Cidades afetadas: 475 ; Pessoas em abrigos: 37.812; Pessoas desalojadas: 580.111; Pessoas afetadas: 2.390.556; Feridos: 806; Desaparecidos: 43; Óbitos confirmados: 171; Pessoas resgatadas: 77.865; Animais resgatados: 12.543"(Fonte: https://www.infomoney.com.br/politica/mortes-no-rio-grande-do-sul-sobem-para-171-ainda-ha-43-desaparecidos/)


- Na educação, os prejuízos são imensuráveis: "Dados preliminares do governo do estado, divulgados no dia 10/5, indicam que pelo menos 976 escolas estaduais foram afetadas, impactando, no total, 338.744 estudantes, mais da metade da rede, que tem 750 mil alunos. (Fonte: https://veja.abril.com.br/coluna/balanco-social/o-impacto-da-tragedia-do-rio-grande-do-sul-para-criancas-e-adolescentes). Ainda: "O quadro se agrava ao constatar que mais de 330 mil alunas e alunos estão sem previsão de retorno às salas de aula em todo o estado."(Fonte: https://www.brasildefato.com.br/2024/05/11/quase-mil-escolas-foram-atingidas-de-alguma-forma-pela-enchente-em-239-municipios-gauchos). Sendo que: "40% de todas as  escolasda rede estadual foram impactadas no desastre climático".   https://www.brasildefato.com.br/2024/05/11/quase-mil-escolas-foram-atingidas-de-alguma-forma-pela-enchente-em-239-municipios-gauchos

- Setor de seguros: "No geral, a maior parte dos sinistros reportados até agora vem das categorias de seguro residencial e habitacional, que juntos somaram 11.396 sinistros e cerca de R$ 240 milhões em indenizações. Os seguros de automóvel aparecem em 2º lugar, com 8.216 sinistros e indenizações de R$ 557 milhões. Em seguida, estão os seguros agrícolas, que totalizam 995 registros e R$ 47 milhões em indenizações." Fonte: https://climainfo.org.br/2024/05/26/desastre-no-rs-e-o-maior-sinistro-enfrentado-por-seguradoras-no-brasil/#:~:text=Estimativas%20da%20Confedera%C3%A7%C3%A3o%20Nacional%20das,ind%C3%BAstria%20de%20seguros%20no%20Brasil.

Os seguros devem ficar mais caros, devido ao efeito extrapolação de riscos e custos.

- Nos micromercados: "As pequenas empresas locais também têm sido duramente afetados pela tragédia que acomete o Rio Grande do Sul. O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) estima que pelo menos 700 mil pequenos negócios tenham sido afetados pelas fortes chuvas no estado até o momento."(Fonte: https://www.meioemensagem.com.br/marketing/enchentes-no-rs-impactos-no-comercio-e-no-setor-de-seguros)

-  Governo Federal. "O Governo Federal está prestando socorro ao Rio Grande do Sul. Foi autorizada a liberação de pagamento de 580 milhões em emendas ao estado, que atenderão a 497 municípios. Órgãos federais monitoram a situação desde o início das tempestades". (Fonte: https://agenciagov.ebc.com.br/noticias/202405/como-o-governo-federal-esta-prestando-socorro-ao-rio-grande-do-sul#:~:text=As%20a%C3%A7%C3%B5es%20ocorrem%20em%20apoio,na%20recupera%C3%A7%C3%A3o%20da%20infraestrutura%20danificada.)

- Governo Federal. Princiapais ações, segundo a Secretaria de Comunicação Social: 

Texto abaixo, copiado do endereço eletrônico acima. Uma série de medidas foram tomadas:

  • Auxílio Reconstrução – R$ 174 milhões para o pagamento de R$ 5,1 mil em parcela única para aquisição de itens perdidos nas enchentes. O primeiro lote, com 34.196 famílias, será pago nesta quinta-feira (30/5).
  • Adiantamento do Bolsa Família: 619.741 famílias beneficiadas por um investimento de R$ 793 milhões. Outras 21,7 mil famílias foram incluídas no benefício ao longo do mês e receberam o repasse nesta quarta, 29/5.
  • Suspensão do pagamento de financiamentos do Minha Casa, Minha Vida por até seis meses para 17,4 mil famílias
  • Benefício de Prestação Continuada: 95.109 beneficiários – R$ 134 milhões
  • Liberação do FGTS: 228,5 mil trabalhadores, em 368 municípios – R$ 715 milhões
  • Duas parcelas adicionais do Seguro Desemprego: 6.636 trabalhadores – R$ 11 milhões
  • Restituição antecipada do Imposto de Renda para 900 mil pessoas – R$ 1,1 bilhão
  • Abono salarial: 756.121 trabalhadores – R$ 793 milhões
  • Benefícios previdenciários: 2 milhões de benefícios – R$ 4,5 bilhões
  • Bolsas de Pós-Graduação: 17 mil estudantes – R$ 50 milhões

Leia mais em: https://veja.abril.com.br/coluna/balanco-social/o-impacto-da-tragedia-do-rio-grande-do-sul-para-criancas-e-adolescentes


Leia mais em: https://veja.abril.com.br/coluna/balanco-social/o-impacto-da-tragedia-do-rio-grande-do-sul-para-criancas-e-adolescentes#

A tragédia recorrente no Rio Grande do Sul revela a necessidade urgente de investimentos em infraestrutura de prevenção e mitigação de desastres, bem como o fortalecimento da capacidade de resposta e recuperação das comunidades afetadas. Ao mesmo tempo, este cenário apresenta oportunidades para o desenvolvimento de soluções inovadoras, a diversificação econômica e o fortalecimento de cadeias produtivas resilientes. Somente com uma abordagem integrada, envolvendo o poder público, a iniciativa privada e a sociedade civil, será possível construir uma economia mais robusta e preparada para enfrentar os desafios impostos por desastres naturais.




Referências:

   - Banco Mundial. (2018). Investindo na Resiliência: Preparando o Brasil para Desastres Naturais. Disponível em: <https://www.worldbank.org/pt/country/brazil/publication/investing-in-resilience-preparing-brazil-for-natural-disasters>

     - Organização das Nações Unidas (ONU). (2015). Quadro de Sendai para a Redução do Risco de Desastres 2015-2030. Disponível em: <https://www.undrr.org/implementing-sendai-framework/what-sendai-framework>

     - Confederação Nacional da Indústria (CNI). (2020). Oportunidades de Negócios em Infraestrutura Resiliente. Disponível em: <https://www.cni.com.br/publicacoes/estudos-e-pesquisas/estudos-especiais/oportunidades-de-negocios-em-infraestrutura-resiliente/>

     - Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE). (2019). Guia de Boas Práticas para Pequenos Negócios Resilientes. Disponível em: <https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/guia-de-boas-praticas-para-pequenos-negocios-resilientes,d2559a51b9105410VgnVCM1000003b74010aRCRD>

 - IBGE. (2020). Perfil dos estados e municípios brasileiros. Disponível em: <https://www.ibge.gov.br/estatisticas/economicas/contas-nacionais/9058-perfil-dos-estados-e-municipios-brasileiros.html?=&t=o-que-e>

     - Ministério do Desenvolvimento Regional. (2019). Plano Nacional de Proteção e Defesa Civil. Disponível em: <https://www.gov.br/mdr/pt-br/assuntos/protecao-e-defesa-civil/plano-nacional-de-protecao-e-defesa-civil>

     - Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (FIERGS). (2021). Impactos Econômicos de Desastres Naturais no RS. Disponível em: <https://www.fiergs.org.br/noticia/impactos-economicos-de-desastres-naturais-no-rs>

     - Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul. (2020). Plano de Recuperação Econômica Pós-Desastres. Disponível em: <https://www.sdect.rs.gov.br/plano-de-recuperacao-economica-pos-desastres>



"O Balanço entre Tecnologia e Tradição na Educação: Lições da Experiência Finlandesa"

 A integração de artefatos tecnológicos no ambiente educacional tem sido amplamente discutida nas últimas décadas. Se por um lado, a tecnolo...